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segunda-feira, 11 de abril de 2016

O refugio [dos dias]



Corro até lá e deste alto tudo parece melhor, não porque a distância míope me veja mas porque a largueza da amplidão abarca a possibilidade das coisas dificeis de imaginar tão nitidas, tão capazes de serem minhas pelo tempo da mão escolher ser o momento de poder ter ou largar ou enfeitar ou só e apenas aplacar sobre a outra mão vontades de bater sobre planos para os achatar.
Daqui tudo é melhor, daqui do refúgio das histórias simples.
Onde tudo começa por Era uma vez e segue o caminho dos sentidos sem precisar de atalhos para desviar de uma perna esticada a preparar rasteiras, um campo imenso aberto aos olhos onde a história se bebe em goladas sorvedas na sua simplicidade e por isso mesmo, dificil, estranha-se, enruga-se a testa da sua beleza sem complicações que não outra a que se vê, escuta, imagina e se admira de como então, lá nesse tempo já se fabricavam lugares tão altos que ainda hoje servem para salvar o dia.