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segunda-feira, 7 de março de 2016

Diferente, sempre diferente


 
Gosto de chuva, não é segredo, já foi e há-de continuar a ser palavra gasta aqui na Árvore.
Nem sequer vou voltar às razões do meu gosto, gostar é argumento de per si bastante para não ter discussão.
Mas o que inquieta (mais os outros, nem  tanto a mim) é este favoritismo pela água vindo do topo, como se isso fosse coisa do gosto de gente com dois dedos de testa, que ele há gente para tudo bem entendido! mas querer-se chuva?! se quer alguma coisa que se queira sol, pois então! mas não, eu sou do contra, só o digo ( não por gosto, dizem eles que acham piamente que eu não sei o que quero) para contrariar.
Pergunto-me que raio de comichão faz a esta gente se eu ando à chuva e eles amontoados no resguardo, não param de agitar os braços em curva no chamamento do sai daí, anda prá'qui, tá a chover (eu estou a ver que está a chover, não acham?), e acompanham a desolada nega com comentários sobre teimosia, anormalidade. (Anormalidade??)
Mais um bocado e hei-de ouvi-los a dissertarem sobre tolerância. Compreensão. Não a propósito de mim, entenda-se.
Mas (já) não digo nada.
Tenho a alma lavada. (E não estou para me standardizar)

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