O Alberto foi resgatado de uma vida de abandono. Andava pelos caixotes de lixo e deve ter sido atropelado pois tinha marcas de abrasão além de uma ferida aberta na pata direita dianteira.
É extremamente meigo e até a adaptação com os gatos Bóris e Pipoca foi pacifica. Menos na parte da comida, que defende com unhas e dentes e só a a mim permite a aproximação e o toque.
Como todos os cães que foram desprezados, sofre da síndrome do abandono e seja por 5m ou por 4h, entrega-se à destruição que no caso Alberto, são os tecidos. Há uma apetência por qualquer pano que lhe é irresistível e o seu tamanho médio engana a tremenda força que possui, pois consegue arrastar um colchão de 2mts e desfazer a roupa de cama em tiras.
Quando repreendido é notório os maus tratos a que terá sido sujeito, já que um tom de voz ríspido e o dedo esticado fazem-no amedrontar até tremer.
Tem apenas um ano de idade e nenhum ser merece já ter passado por tanto.
A estranha mistura dos genes de pitbull e jack russell conferem-lhe um carácter que tenho vindo a descobrir como um fantástico cão de guarda e um inesgotável enérgico companheiro de brincadeiras, que quando finalmente aterra, procura com o focinho rosado o contacto da minha mão.
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