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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pim-Pam-Pum cada 5ª mata um!


 
Estas quintas que começam cada vez mais cedo, vêm de véspera, aparecem à toa na contagem que me obriga a olhar os dedos, pim-pam-pum cada 5ª mata um, um dia de quarta que pergunto se já é dia do boi, o do santo cabrão que me desnorteia na azarada frase só podía ser hoje que é dia dele e afinal cospem-me que ainda não, amanhã, curto como o perú a fatalidade da revisitação de qualquer coisa torta e desgraçada só por assim ser neste dia de olhar para as costas, o morto de peso que afinal todos me foram neste dia, vão lá contar para outro que coincidências todos têm uma vez que seja e a mim bastam -me as quintas, dias espalmados entre meios da semana e fugas com sabor fingido a liberdade, arrepios esgueirados em que entro descabelada pelo cheiro da pergunta do já é? para entrar a pés juntos no fincar do dia aguentando que não se escoe para o ralo do acabamento do dia seguinte no vislumbre da corrida e ainda tanto que fazer, ai quinta e nem sequer engreno a velocidade da brida para me disparar a luz a cortar a meta!
 
 

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