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terça-feira, 21 de julho de 2015

Россия


 
Que posso eu dizer?
Bom, que de repente venho a descobrir que a Árvore das Palavras anda viajada noutras latitudes e desta feita em climas e idiomas nada comuns, o que é uma surpresa claro, mas dada a constância com que tem vindo a suceder-se, questionei-me se não seríam lusas presenças que por esse mundo fora têm o hábito desde os Descobrimentos de se irem aventurar a território pertença de outros e por lá, saudosos, quererem cousa de pão de esboroar à mão e fado de cantar dizeres com palavras como saudade que é única na língua portuguesa.
 
Mas, porém e contudo, logo três advérbios juntos na defesa da figa de mão fechada, veio-me à alembradura - triste confesso - que muitos encontrões e rombos esta Árvore já sofreu, se é acto de vir e levar, peço-vos ó Vós, que tanta visita têm gentilmente feito, deixem ficar o que encontram, pois que o verbo é belo quando plácido ou revoltoso se acha em seu lugar de estar.
 
Assim como o monte branco e altivo, apenas de o olhar e imaculadamente o desejarmos reter na memória. Deixem as Vossas palavras se assim o entenderem, acho-lhes valor bastante para as guardar no tronco desta Árvore.

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