Ai o mandar, o poder, o se não, separadamente senão entortam-se as barras da condicional prisão e escapa-se o fugitivo pensar para outras longitudes, que perigo, aquele dedo esticado mesmo na imaginação quando na materialização dos presentes não pode ser espetado no nariz perante a resposta do outro: Não quero, não faço, não vou.
Ai que quem pode manda e quem não manda obedece.
Mas não se espere que concorde, que cale e sorria, que abra a boca e engula o discurso sem o arrotar pelo destempero do imperativo, que cerre as mãos para que as palavras ganhem força quando se entalam no silêncio do que não pode dizer.
Ai a liberdade de se ser, cumpra-se mas no protesto da verdade.
(Tejo, 06-05-2010)
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