Um, uma, outros, só eu cumpro mais um, dos restantes a data passará como mais um dia da semana, um enclave, a outros um alerta na agenda que lhes recordará o sinal e virão, de alguns que me amputaram mãos e se foram de vez restará não a eles mas a mim encher o copo e fazer número na companhia lembrando-os, quiçá o brinde silencioso por me terem feito parte e no gole tomado, arruma-se a coisa, não há espaço para mais, afinal o dia é meu e de mais ninguém, partilhas tiveram-nas quando mo permitiram e nem na despedida me chamaram, sopro as velas e não peço desejos, a partir de certa altura aprecia-se o dia pela vida que traz e o meu tem um manto que resguarda outras que devo cuidar, não são minhas mas estarão presentes na minha partida.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
-
Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
Sem comentários:
Enviar um comentário