Como uma droga, é noite profunda e fria de húmidas saudades da lembrança de vozes dos que me diziam para ter cuidado, saio mareada de um Rio com largueza bastante para se comportar como o engano dos que lhe chamam mar, repetidamente não és e o cais balouçado amachucando o bojo dos navios magoados que me tremem nos olhos são truques que ousas para testar a minha coragem.
Hesito os passos não por receio, é a bebedeira dos sentidos a agitar planos e a confundir-te se tal como os cacilheiros fantasmas no aguardo da luz do dia, também eu não serei mais um, alma perdida de um século ou dois, que interessa o tempo, águas vêm e aqui regresso, de carne ou de pensar-te.
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