Manhãs, por entre cortinas que mal encobrem a claridade que à força rompe quartos e abre olhos preguiçosos que se ajeitam ao conforto morno do instante, só mais um, e vão analisando o escorrer do tempo pelas paredes inundadas do tempo sem instante, ainda mais um, calor das memórias douradas, folhas de outros livros, outras árvores, folhas sopradas a monte quando se espevita o instante em tempo contado, levantar já, manhãs de hora no descerrar das cortinas e no flamejar das árvores de frio despidas das memórias que vão amontoando folhas em cadernos de muitas linhas de nostalgia pela preferência dos silêncios e das cores e da luz mágica que à força de romper quartos inunda morna a tranquilidade dos instantes que se fazem Outono.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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