Quem fez o corte foi um cirurgião. Louco. De mãos alcóolicas viciadas na morte. Sem palavras proferidas, só o gutural do esforço enquanto se aprimorou a ir dividindo e separando, puxando quando a lâmina romba sem serventia atrapalhava mais. Não coseu, desleixou. O que havía a sarar que unisse se fosse de natureza tal, o que não voltou ao lugar, andou de vez, caiu, ganhou forma própria e cabeça. Um mundo. Amputado e clonados. Destes últimos, perfeitissimos, o aleijado esmola, ensinaram-lhe a escrever.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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