Necessito urgente de um verbo limpo, de aprender a dizer com desenhos de palavras juntas o que me atravessa aflita na garganta. Tantas vezes digo frases e soletro devagar para que a compaixão dos sentidos acorde mansamente sem o ímpeto da descoberta da verdade, e no entanto nada me chega, nada me satisfaz que descarregue este peso de me saber infectada sem que o perigo do seu veneno mais mal me perdure.
Insisto, como se soubesse fazer uso do que é a palavra.
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