Todos os textos são originais e propriedade exclusiva do autor, Gasolina (C.G.) in Árvore das Palavras. Não são permitidas cópias ou transcrições no todo ou/e em partes do seu conteúdo ou outras menções sem expressa autorização do proprietário.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alucinações de uma vida paralela (5)



A branco e negro para que não hajam desvios de atenção com brincadeiras de cor, derrapo-me em risos, fragmentos de tempo, podíam ser fotografias mas não são, existiram mesmo, se os abanar ainda se agitam movimentos de respiração demonstrando vida mesmo que ma tenham matado, ressurreições, duas, três, quatro vezes erguida e à quinta suicido-me noutros salões em estilo clássico, mas sem sangue ou outras porcarias que tragam trabalhos a terceiros que não sabem de nada, não varrem lixo de trás. Cumpri, fiz a minha parte da forma mais torta, não foi sempre assim? Não foi desta maneira que me quiseram, dificil, custosa, suada, dorida? Privilégios, eu escorraçada, sou eu que abro a porta e saio de vez. Já está. Não doeu nada? Só a vida toda, mas que é isso para mim que tenho outras mil que me ocuparam?

Sem comentários: