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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Alucinações de uma vida paralela (3)



Tu não sabes de nada. Todos esses conselhos, ares, o dedo esticado, até o sobrolho em tom arqueado mantendo uma ameaçadora atmosfera que poderá servir de escudo defensivo não serve de nada perante mim, ou o que vai dentro de mim, bem podes tentar adivinhar, fazer o numero do inquiridor, pressionar de várias formas que não chegas lá. Por cada vez  que julgas avançar eu afasto-me, desempenho um papel que me é dificil é certo, crer-me assustada cai-me mal, é a custo que me concentro para eu própria acreditar num medo que não sinto pois só ouço o ruído de outros que me falam para te responder. São filmes que se projectam nas minhas costas, ora vilões, ora santos, um caldo que se mistura entre a excentricidade dos condimentos e o requinte da loucura, que faço eu disto tudo? Danço, acabo-me, dano-me. Um dia, as vozes, os filmes, eles e elas hão-de partir ou voltar e ficarem de vez, que se decida, mas eu medo não tenho.

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