Se eu aqui vier para expiar os meus pecados, sossego. Deixam-se sossegar aqueles que me perseguem, os que me atacam na surpresa de um acordar súbito porque se lembraram de nascer, de ser hora de eu lhes servir, as minhas mãos em queda livre, quero o chão, quero o papel que me apoia o sangue com que vos escrevo, quero espaço para ser e para respirar sem ser por mim num eu que não sou, um outro já que me toma o nome e me inflige outros como eu mesma. Confesso que vos preciso, preciso de sossego, preciso de mim despida.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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