Acabou por desistir. Já não tinha mais papel. Nem paredes onde chegar com o braço esticado. A partir daí escrevería em si mesmo, na pele. Nada se perdería: o que de si saísse havería de novo ser consumido por si. E sempre desta forma, sem parar, até a pele ficar agarrada aos ossos e estes misturados na terra e esta dar vida a uma árvore.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
10 comentários:
e esta árvore fascina, alimenta, proporciona momentos valiosos. espero que tenha raízes bem fundas, para que se torne secular.
eu construi uma toquinha nela...(sorriso)
beijo levado numa folha
marisa
É assim a fúria de escrever.
Beijos
gasolina, porquê o nome???!!!!
subi.
de elevador até aqui.
o que escreves é.
sem precisar de imagens a ilustrar.
um beijo grande
a sofrida árvore das palavras...
Marisa,
Ainda bem.
Por duas razões: porque sim e porque o sinto.
E espero que essa toquinha te aconchegue sempre.
Agarrei a tua folha, o beijo nela.
Daqui vai outro meu, pelo Tejo.
Papagueno
ISSO!!!
É essa a palavra: FÚRIA.
No ímpeto, na enchente, no sentir, no correr das palavras.
Um beijo grande
Tina,
O óbvio sería eu responder-te com a mesma pergunta sobre o "Tina", se bem que não lhe acrescentaría 3 interrogações e ainda 4 exclamações.
Se voltares à Árvore talvez descubras, uma e outra e ainda muitas mais vezes.
Tri,
Vénia.
Um beijo grande em ti.
Pentelho Real,
Sofrida sim, muito e muitas vezes, mas também sentida na carne e no riso do pensamento e nos sonhos esticados a tinta permanente.
Sempre verdadeira.
Um beijo Princesa.
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