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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Palavras na árvore

Acabou por desistir. Já não tinha mais papel. Nem paredes onde chegar com o braço esticado. A partir daí escrevería em si mesmo, na pele. Nada se perdería: o que de si saísse havería de novo ser consumido por si. E sempre desta forma, sem parar, até a pele ficar agarrada aos ossos e estes misturados na terra e esta dar vida a uma árvore.

10 comentários:

marisa disse...

e esta árvore fascina, alimenta, proporciona momentos valiosos. espero que tenha raízes bem fundas, para que se torne secular.

eu construi uma toquinha nela...(sorriso)

beijo levado numa folha

marisa

papagueno disse...

É assim a fúria de escrever.
Beijos

augusto, um entre mil disse...

gasolina, porquê o nome???!!!!

crise disse...

subi.
de elevador até aqui.

o que escreves é.

sem precisar de imagens a ilustrar.


um beijo grande

pentelho real disse...

a sofrida árvore das palavras...

Gasolina disse...

Marisa,

Ainda bem.
Por duas razões: porque sim e porque o sinto.
E espero que essa toquinha te aconchegue sempre.

Agarrei a tua folha, o beijo nela.
Daqui vai outro meu, pelo Tejo.

Gasolina disse...

Papagueno

ISSO!!!

É essa a palavra: FÚRIA.

No ímpeto, na enchente, no sentir, no correr das palavras.

Um beijo grande

Gasolina disse...

Tina,

O óbvio sería eu responder-te com a mesma pergunta sobre o "Tina", se bem que não lhe acrescentaría 3 interrogações e ainda 4 exclamações.

Se voltares à Árvore talvez descubras, uma e outra e ainda muitas mais vezes.

Gasolina disse...

Tri,

Vénia.

Um beijo grande em ti.

Gasolina disse...

Pentelho Real,

Sofrida sim, muito e muitas vezes, mas também sentida na carne e no riso do pensamento e nos sonhos esticados a tinta permanente.
Sempre verdadeira.

Um beijo Princesa.