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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Agosto



Mês oito.

Um solavanco. Corri demasiado e estaco à entrada dando aos braços para achar o equilibrio (patético) e recompôr-me na figura.
O marco hectométrico dá-me a distância do antes e do depois: antes da loucura permitida depois do perdão aceite. Consentem-me alucinações e esquecimentos, mês quente, fogo do meu campo interior, pecados salgados como souvenir, linguajares de falas e até mesmo de linguas que senti em Agostos que baralho, era Verão, era Verão... que interessa o ano?

Deito o mês, tombo este oito em sinal de infinito e procuro o inicio e o fim, hei-de consumi-lo antes que me derreta os sonhos.
Ao derradeiro suspiro sente-se o Inverno na nostalgia do ouro dos tolos.



(in Calendários 2008, C.G.)

8 comentários:

Mateso disse...

O feérico.. sensações... sempre.
Bj.

Gasolina disse...

Mateso,

Folhas que se arrancam à medida do impossível de arrancar de nós outros sentires...

beijo grande

papagueno disse...

Para mim é um mês bem a gosto.
Muito boa a imagem.
Beijos

Eternos Sentidos disse...

Tens fogo que arde não só em Agosto.

Um Bem Haja para ti

f@ disse...

Mas o sol não derrete os sonhos... e o teu oito deitado infinita mente em 2008 é imenso... belo texto ... adorei... A Gosto
beijinhos das nuvens

Gasolina disse...

Papagueno

Irás tu de férias?

Agosto é lindo mas tb. é um cansaço.
É bom para quem trabalha na cidade, pouca gente, tudo largo.

Um beijo Querido Papagueno.

Gasolina disse...

Eternos sentidos,

Pois tenho.
Cuidado, não chegues perto que ainda te podes queimar...

Gasolina disse...

F@,

Obrigado por teres gostado, por partilhares destas folhas e deste infinito que ao alto é o nº 8 e meu algarismo preferido.

Um beijo Menina das Nuvens